PF também atribuiu crimes a outras 11 pessoas, entre elas 2 advogados do ex-presidente e o seu ex-ajudante de ordens
A Polícia Federal deve entregar nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e mais dez pessoas no inquérito que apura o desvio de joias do acervo presidencial.
Após a entrega ao Supremo, a Procuradoria-Geral da República irá decidir se oferece denúncia ou pede o arquivamento do caso com base nas provas levantadas no inquérito.
Os crimes atribuídos a Bolsonaro e Cid são de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Eles são suspeitos de participarem de um esquema de apropriação irregular de pelo menos quatro kits de joias recebidos por Bolsonaro na condição de chefe de Estado. Os conjuntos, que incluem relógios, abotoaduras, rosários, esculturas e aneis, foram dados por autoridades da Arábia Saudita e do Bahrein em viagens oficiais ocorridas entre 2019 e 2021.
Procurada, a defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou. Ao longo da apuração da PF, os advogados afirmaram que ele agiu “dentro da lei” e “declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens”. Esses itens, na visão dos advogados, deveriam compor seu acervo privado, sendo levados por ele ao fim de seu mandato.
Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.
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