Prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Nunes diz que o episódio representou um “atentado contra o patrimônio público”
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta segunda-feira, 15, que não considera a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, ocorrida no dia 8 de janeiro do ano passado, uma tentativa de golpe de Estado. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (15) durante uma sabatina promovida pelo site UOL e pelo jornal Folha de S. Paulo.
“Aquelas pessoas que a gente viu ali, a grande maioria (são pessoas) humildes, ambulantes, aposentados”, disse Nunes. “Elas cometeram um erro gravíssimo, têm que pagar por isso, mas eu acho que está muito distante de a gente poder dizer que aquelas pessoas tinham a intenção de dar um golpe de Estado”, afirmou em seguida. Segundo ele, o caso foi um “atentado contra o patrimônio público”.
Nunes, que busca a reeleição este ano, reiterou a comparação entre os dois eventos, mencionando o protesto de 23 de setembro de 2015, quando integrantes do MTST invadiram prédios do Ministério da Fazenda para protestar contra a proposta de ajuste fiscal do governo da então presidente Dilma Rousseff.
“Se a gente entrar no Google e colocar ‘Boulos invade ministério’ vai sair na capa a foto do Boulos em cima da mesa de uma invasão de um prédio público do ministério da Fazenda. Não tem diferença com relação à questão das invasões do prédio público”, afirmou. “Se tem algo de extremo em mim, são duas coisas: eu vim do extremo da cidade, da periferia, e sou um extremista em favor da democracia”, completou.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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