A PF destaca que o questionamento das urnas eletrônicas era um “mantra reiterado nas ações de desinteligência”
Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou um monitoramento ilegal contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Segundo a Polícia Federal (PF), o objetivo desse monitoramento era “desacreditar o processo eleitoral”. Barroso, que também estava à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi alvo de uma organização criminosa que tentava disseminar “informações inverídicas” sobre ele.
A PF destaca que o questionamento das urnas eletrônicas era um “mantra reiterado nas ações de desinteligência”. A organização criminosa publicou um tuíte e declarações de um jornalista, Marcelo Araújo Bormevet, que instruiu Giancarlo Gomes Rodrigues a atacar um assessor de Barroso. Ambos estavam cedidos à Abin na época. Além disso, a difusão de informações falsas relacionadas aos magistrados e seus familiares era intencionalmente realizada por Bormevet no chamado “grupo dos malucos”.
As investigações também apontam que os ataques a Luiz Fux, outro ministro do STF, eram conduzidos por meio de perfis cooptados pela organização criminosa, com o objetivo de propagar informações falsas e distanciar os responsáveis pela desinformação. Essas ações não apenas embaraçavam investigações, mas também atentavam contra o livre exercício do Poder Judiciário e o sistema eleitoral.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
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