Presidente argentino defendeu subversão das Forças Armadas da Venezuela
O presidente argentino Javier Milei, aliado da opositora venezuelana Maria Corina Machado e do candidato Edmundo Gonzalez, declarou os resultados das eleições na Venezuela antes mesmo da divulgação oficial dos dados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Em suas redes sociais, Milei atacou o presidente Nicolás Maduro, que, segundo ele, não deveria prevalecer na contagem oficial dos votos.
Nas redes sociais, Javier Milei ainda defendeu uma insurreição: "DITADOR MADURO, FORA!!! Os venezuelanos optaram por acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição e o mundo espera que esta reconheça a derrota após anos de socialismo, miséria, decadência e morte. A Argentina não vai reconhecer mais uma fraude e espera que desta vez as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular.
A liberdade avança na América Latina."
Os venezuelanos aguardavam os resultados na noite de domingo, na eleição mais importante em um quarto de século de governo do partido socialista, com o presidente Nicolás Maduro confiante na vitória chavista, mesmo com a oposição atraindo apoio e alertando sobre possíveis irregularidades.
O procurador-geral, Tarek Saab, disse na noite deste domingo (28) que não antecipava qualquer violência e que, exceto por alguns incidentes isolados, a votação tinha sido pacífica.
Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.
O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na madrugada de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.
O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos.
Fonte: Brasil 247 com agências
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