Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não visitar Itajaí, localizado a cerca de 100 quilômetros de Florianópolis (SC), para participar de um evento que aconteceria praticamente ao mesmo tempo e próximo à conferência conservadora que contará com a presença de Jair Bolsonaro (PL) e do presidente da Argentina, Javier Milei.
Segundo avaliação do Palácio do Planalto, há risco de desgaste político e hostilidade contra o presidente, dado o forte apoio local do bolsonarismo e a realização do evento da direita.
Embora a viagem ao estado tenha sido mencionada nos bastidores do Planalto e por políticos catarinenses do PT, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) afirmou que a visita não estava na programação oficial, que é divulgada semanalmente.
Em nota, a pasta disse ainda que Lula tem planos de visitar o Porto de Itajaí, mas sem mencionar datas. “Não está definida [a viagem], nunca entrou em previsão nem foi acionado ‘Escav’ ou qualquer forma de avançado”, afirmou a Secom.
“Escav” é o ‘escalão avançado, que se encarrega de organizar todos os detalhes da viagem in loco, ou seja: precisa estar no local de destino do presidente antes que ele chegue.
Conforme consta nas divulgações realizadas pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República encaminhadas para a imprensa semanalmente, trata-se de uma programação prevista para o presidente Lula. Os comunicados sempre ressaltam que mudanças podem ocorrer”, acrescentou.
A Casa Rosada confirmou na segunda-feira (1º) que Javier Milei virá ao Brasil para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac). Segundo o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, o líder argentino deve viajar ao Brasil no sábado (6) e retornar à Argentina no dia seguinte.
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