Atividades do gabinete incluíam criação de perfis falsos e divulgação de informações sabidamente inverdadeiras, visando favorecer a extrema direita
A nova fase da Operação “Última Milha”, que investiga uma organização criminosa dedicada a monitorar ilegalmente autoridades públicas, aponta que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu fake news para abastecer o “gabinete do ódio” do governo de Jair Bolsonaro, informa a coluna de Bela Megale, no jornal O GLOBO.
Os alvos desta ação são dois policiais cedidos à Abin que trabalhavam diretamente para o ex-diretor-geral da agência, Alexandre Ramagem, e integrantes do chamado gabinete do ódio no Palácio do Planalto. Deputado federal eleito em 2022 com apoio de Bolsonaro, Ramagem é pré-candidato do PL à prefeitura do Rio de Janeiro.
A Polícia Federal já prendeu Giancarlo Gomes Rodrigues; Matheus Sposito, que foi assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão Bolsonaro; e Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal e Richards Dyer Pozzer.
O que é o “gabinete do ódio”
“Gabinete do Ódio” foi o apelido dado a um grupo de assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro que atuava no Palácio do Planalto sob sua coordenação e de seu filho, Carlos Bolsonaro.
As atividades do grupo incluíam a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente inverdadeiras, visando favorecer a extrema direita.
Fonte: Agenda do Pode com informações da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo
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