quinta-feira, 11 de julho de 2024

Investigação da PF aponta que Abin produzia fake news para abastecer “gabinete do ódio”

 Atividades do gabinete incluíam criação de perfis falsos e divulgação de informações sabidamente inverdadeiras, visando favorecer a extrema direita

A nova fase da Operação “Última Milha”, que investiga uma organização criminosa dedicada a monitorar ilegalmente autoridades públicas, aponta que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu fake news para abastecer o “gabinete do ódio” do governo de Jair Bolsonaro, informa a coluna de Bela Megale, no jornal O GLOBO.


Os alvos desta ação são dois policiais cedidos à Abin que trabalhavam diretamente para o ex-diretor-geral da agência, Alexandre Ramagem, e integrantes do chamado gabinete do ódio no Palácio do Planalto. Deputado federal eleito em 2022 com apoio de Bolsonaro, Ramagem é pré-candidato do PL à prefeitura do Rio de Janeiro.


A Polícia Federal já prendeu Giancarlo Gomes Rodrigues; ⁠Matheus Sposito, que foi assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão Bolsonaro; e Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal e Richards Dyer Pozzer.


O que é o “gabinete do ódio”


“Gabinete do Ódio” foi o apelido dado a um grupo de assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro que atuava no Palácio do Planalto sob sua coordenação e de seu filho, Carlos Bolsonaro.


As atividades do grupo incluíam a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente inverdadeiras, visando favorecer a extrema direita.


Fonte: Agenda do Pode com informações da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário