"Não compare o incomparável", sugeriu a presidente do PT ao ex-juiz suspeito após ele tentar comparar o caso de Bolsonaro ao da perseguição ao presidente Lula
O ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, levou uma invertida da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, após o ex-Lava Jato tentar comparar o indiciamento de Jair Bolsonaro pela venda ilegal de joias à perseguição política sofrida pelo presidente Lula durante a operação.
"É incrível, mas desta vez Sergio Moro fala alguma coisa verdadeira: O presidente Lula não foi indiciado pela Lava Jato por causa de presentes que recebeu quando era presidente. Ele só esquece de dizer que, diferentemente de Bolsonaro, Lula não se apropriou nem vendeu joias que recebeu como chefe de Estado e que pertencem ao povo. Não tem nada de similar entre as duas situações. Bolsonaro foi investigado pela Polícia Federal dentro da lei, com direito de defesa e seguindo o devido processo legal. A Lava Jato de Moro fez espionagem ilegal, vazou para a imprensa acusações falsas sobre um crucifixo (que não era obra de Aleijadinho) e fez de tudo para indiciar Lula, só que ele tinha tudo documentado e não levou nada escondido pra casa nem pra Miami. Não compare o incomparável, Moro. Você já se desmoralizou o bastante", escreveu a dirigente do PT na rede social X (antigo X).
Mais cedo, também no X, Moro defendeu Bolsonaro após o ex-capitão ser indiciado pela Polícia Federal (PF): "Lula não foi indiciado por peculato por se apropriar de presentes que recebeu na Presidência. Mesmo durante a Lava Jato tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei. Os crimes foram outros. Há uma notável diferença de tratamento entre situações similares".
Fonte: Brasil 247
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