Relatório da OMS/UNICEF mostra que em 2023, 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil apresentaram aumento na cobertura em comparação com 2022
A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou em suas redes sociais a recente melhora nos índices de vacinação infantil no Brasil. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o país saiu da lista dos 20 países com piores índices de imunização infantil, um marco significativo que Hoffmann atribui à retomada das campanhas de vacinação promovidas pelo governo Lula.
"Essa melhora é resultado direto da retomada das campanhas de vacinação feitas pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, diferente dos quatro anos de Bolsonaro, onde o negacionismo era prioridade, destruindo diversas famílias", afirmou Hoffmann.
Durante a gestão de Jair Bolsonaro, o Brasil enfrentou uma crise na saúde pública, marcada pela propagação de desinformação sobre vacinas e pela falta de incentivo a campanhas de imunização, o que resultou em uma preocupante queda nos índices de vacinação. Em contraste, a administração atual tem focado em promover a ciência e reforçar a importância da imunização, com figuras como o Zé Gotinha voltando a ser símbolos das campanhas de saúde pública.
"Nossa governo defende a ciência, estamos determinados a reconstruir o Brasil e o Zé Gotinha também é prioridade", acrescentou a presidenta do PT, reforçando o compromisso da atual gestão com a saúde pública e a recuperação dos índices de vacinação infantil.
Esse avanço foi revelado no novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado nesta segunda-feira (15). Enquanto muitos países ainda lutam para atingir as metas de imunização, o Brasil destacou-se positivamente após enfrentar sucessivas quedas nas coberturas vacinais desde 2016. Em 2023, o governo brasileiro lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, visando recuperar a confiança da população nas vacinas, no Sistema Único de Saúde (SUS) e na ciência.
O relatório da OMS/UNICEF destaca que o número de crianças brasileiras que não receberam nenhuma dose da DTP1 (vacina contra difteria, tétano e coqueluche) caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023. Além disso, as crianças que não receberam a DTP3 diminuíram de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023. A DTP é administrada no Brasil como a Vacina Pentavalente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Fonte: Brasil 247
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