segunda-feira, 29 de julho de 2024

Glauber Braga empareda Tabata Amaral: "por que não tem a mesma contundência pra defender o povo palestino?"

 

Tabata disse haver fraude eleitoral na Venezuela e foi repreendida pelo deputado, que criticou seu silêncio sobre outras agendas da geopolítica

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) usou as redes sociais para questionar o posicionamento da também deputada federal e candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB-SP) sobre o resultado das eleições na Venezuela. “Deputada, como está tratando de questões internacionais eu gostaria muito de saber: por que não tem a mesma contundência pra defender o povo Palestino? E quando houve um golpe na Bolívia em 2019, a sua posição foi a mesma da OEA? E o que diz dos presos políticos na Argentina?”, postou Braga no X, antigo Twitter. 

Mais cedo, Tabata havia utilizado as redes sociais para afirmar que a reeleição do presidente Nicolás Maduro, anunciada nesta segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, era fruto de uma “fraude”. “Intimidação a opositores, manobras para dificultar o voto, observadores internacionais impedidos de atuar e o governo declarando vitória sem divulgar os boletins. Há todos os motivos para crer que o resultado não corresponde ao que o povo venezuelano manifestou nas urnas. Como deputada federal, tenho o dever de acompanhar a situação do país vizinho atentamente. Desejo que a Venezuela inicie o quanto antes a transição da atual ditadura militar a uma democracia plena”, postou a parlamentar. 

O governo brasileiro tem adotado uma posição de cautela em relação ao resultado das eleições venezuelanos. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que aguarda a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela dos “dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Ainda segundo o comunicado do Itamaraty, o Brasil “reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observadora por meio da verificação imparcial dos resultados”. 

Fonte: Brasil 247

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