segunda-feira, 22 de julho de 2024

Forças Armadas acham mais de 1 tonelada de “ouro negro” em garimpo ilegal

 Operação contra o garimpo ilegal foi feita em terras indígenas. Alvos estavam na região de Waikás (RR)


As Forças Armadas desarticularam operações em dois garimpos ilegais em terras indígenas na região norte. Durante a missão denominada “Xaraka 2” (flecha, no dialeto Yanomami) foram identificados encontrados 200 kg de cassiterita, o chamado “ouro negro” em sacos e aproximadamente 1 tonelada do mineral em montes no terreno.


Os alvos da ação estavam na região de Waikás (RR), aproximadamente 300 km de Boa Vista/RR, no interior da TIY, às margens do Rio Uraricoera. Ao todo foram destruídos diversos equipamentos usados pelos garimpeiros ilegais, incluindo: 10 motores, 1 esteira, 3 geradores, 1 motosserra e 3 motobombas.


A estimativa é que a infraestrutura na região do garimpo valha ao menos R$ 30 mil. Já a cassiterita, apelidada de “ouro negro”, tem alto valor no mercado internacional, valendo cerca de R$ 144 mil a tonelada.


A cassiterita é um metal muito procurado por ser usado para diversas finalidades. É partir do metal que são feitas as folhas usadas na fabricação de latas de alimentos, no acabamento de carros, na fabricação de vidros e até na tela dos celulares.


A ação das Forças Armadas, realizada neste sábado (20/7), faz parte da Operação Catrimani II, coordenada pelo Ministério da Defesa. A missã foi executada com a colaboração da Casa de Governo em Roraima e contou com a participação de militares do Destacamento de Operações Especiais da Marinha do Brasil (MB) e agentes da Força Nacional.


A identificação dos pontos para a realização das ações repressivas foi resultado de um trabalho conjunto entre as Forças Armadas e as agências de inteligência que compõem a Casa de Governo em Roraima.


As Forças Armadas mantêm uma presença constante e atuante em toda a Amazônia. No entanto, a Operação Catrimani II se destaca por unir os esforços de diversos órgãos, compartilhar conhecimento e ampliar as capacidades singulares de cada instituição envolvida.


Fonte: Agenda do Poder com informações do portal Metrópoles

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