Marinha lidera a lista de procedimentos instaurados, seguida pelo Exército. Aeronáutica não instaurou nenhum procedimento
Desde janeiro de 2023, após a invasão e depredação dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita, as Forças Armadas abriram dez processos administrativos para apurar o envolvimento e a responsabilidade de militares envolvidos nos atos antidemocráticos.
Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a Marinha lidera a lista com sete procedimentos, resultando em três "prisões rigorosas", três "prisões simples" e uma "repreensão". O Exército concluiu três inquéritos policiais militares (IPM) sobre crimes contra instituições democráticas, encaminhando-os ao Ministério Público Militar. Uma das ações resultou na condenação do coronel da reserva Adriano Testoni, enquanto a que trata do coronel José Plácido Matias está no Supremo Tribunal Federal (STF), junto ao inquérito sobre a segurança do Palácio do Planalto durante a invasão. A Aeronáutica não instaurou nenhum procedimento.
Em resposta a um requerimento do deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), que questiona as Forças Armadas e o Ministério da Defesa, Marinha e Exército confirmaram o uso do software de monitoramento "FirstMile" em conformidade com sua missão constitucional, enquanto a Aeronáutica declarou não utilizar o programa. A Marinha enfatizou a conformidade de suas atividades com a Constituição e a legislação brasileira, e o Exército destacou o uso do aplicativo em operações na faixa de fronteira.
O software "FirstMile" foi utilizado por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente opositores e críticos do governo Jair Bolsonaro (PL). Nesta quinta-feira (11), a Polícia Federal deflagrou uma operação que resultou na prisão cindo envolvidos no esquema de espionagem, além de ter cumprido sete mandados de busca e apreensão no âmbito das investigações.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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