Denunciado na Corte Internacional de Justiça, o governo israelense continua cada vez mais isolado politicamente
A Presidência dos Estados destacou nesta quarta-feira (31) que aumentou o risco de uma escalada para uma guerra mais ampla no Oriente Médio, após o assassinato do líder do Hamas Ismail Haniyeh no Irã provocar ameaças de retaliação contra Israel. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, se recusou a dizer se os EUA estavam pedindo para as forças israelenses pararem com ataques na região asiática, onde o território iraniano e a Faixa de Gaza são alvos do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Não queremos ver uma escalada", disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, a jornalistas em Washington (EUA). "Esses riscos aumentam e diminuem todos os dias. Eles certamente estão em alta. Eles não tornam menos complicada a tarefa de redução da escalada e de dissuasão -- que é o objetivo".
O grupo militante islâmico palestino Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, que havia participado de negociações indiretas com mediação internacional por um cessar-fogo no enclave palestino. A Guarda disse que a morte ocorreu horas depois de ele comparecer a uma cerimônia de posse do novo presidente do Irã.
O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não mencionou o assassinato de Haniyeh em uma declaração na noite desta quarta-feira pela televisão, mas disse que Israel havia desferido golpes pesados contra representantes do Irã ultimamente, incluindo o Hamas e o Hezbollah, e que responderia com força a qualquer ataque.
A tensão no Oriente Médio aumentou esta semana. Um ataque às Colinas de Golã -- ocupadas por Israel matou 12 crianças e adolescentes no último fim de semana. a região atacada tem fronteira com Síria e com Líbano, dois países árabes
Governos como os da Rússia, da China e do Irã têm relação mais próxima do governo sírio em comparação com os Estados Unidos e países europeus. O Líbano tem em suas forças armadas o grupo islâmico Hezbollah.
Outra entidade do islamismo, Hamas, governa a Faixa de Gaza, onde o genocídio cometidos pelas forças de Israel deixou mais de 40 mil palestinos mortos desde outubro do ano passado, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde local
Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters
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