sexta-feira, 19 de julho de 2024

Em ato pró-Ramagem, Bolsonaro volta a ligar eleições deste ano com disputa presidencial em 2026: “Onde está o PT tem desgraça”

 Em Campo Grande, ex-presidente também ataca Paes por ter apoio de Lula


As críticas ao governo Lula e a vinculação das eleições deste ano com a de 2026 dominaram os discursos dos bolsonaristas no ato desta sexta-feira, 19, em Campo Grande, na Zona Oeste, com Jair Bolsonaro (PL).O ex-presidente fez a fala mais incisiva desde que chegou ao Rio, para uma turnê por cinco cidades para socorrer pré-candidatos bolsonaristas a prefeito que estão atrás nas disputas.


O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foi criticado, especialmente pelo apoio de Lula à sua reeleição. Bolsonaro chamou Lula de mentiroso e disse que sua derrota em 2022 foi apenas um divórcio com a população “que não era para ter acontecido. Ele comparou o Nordeste com o Sudeste para dizer que os problemas da região seriam culpa do PT. “Onde está o PT tem desgraça, roubo e destruição da família”, afirmou. E acusou Paes de “viver aos beijos e abraços com Lula’. “Vai ter o PT do seu lado”, afirmou.


Ele conclamou os eleitores a votarem na direita em 2024. “2024 é 2026”, afirmou e pediu ao público que lute tirar votos da esquerda. “O que se constrói na política é nos município, elegendo prefeitos e vereadores que pensem como a gente”, afirmou.


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também voltou a ligar as eleições de 2024 e 2026. “O resgate do Brasil passa por 2024”, afirmou, para defender que a direita tem de ocupar espaços nas prefeituras e câmaras.


Flávio citou o pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, como mais uma vítima por apoiar Bolsonaro, em função das denúncias de que usou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para supostamente favorecer Flávio nas investigações de rachadinha em seu gabinete na Alerj.


“Quem apoia Bolsonaro toma porrada. Temos de escolher prefeito e vereador alinhados conosco” disse o senador.


Ramagem também ligou a eleição municipal com o pleito de 2026. Ele afirmou ser leal a Bolsonaro. “A direita está cada vez mais forte e unida sob a liderança do nosso eterno presidente”, disse ele, que voltou a focar nas pautas da segurança pública e de costumes. “O atual prefeito nunca fez nada pela segurança’, afirmou. Ele encerrou seu discurso dizendo que, “se a direita for forte, agora será forte em 26, e vamos eleger Bolsonaro”.


O ex-presidente chegou ao Rio na quinta-feira (19). Ele participou de atos na Tijuca e Duque de Caxias. Nesta sexta-feira (19), depois de Campo Grande, ele vai a Itaguaí e Angra dos Reis. No sábado, 20, estará em Niterói.


Fonte: Agenda do Poder

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