sexta-feira, 19 de julho de 2024

Égua brasileira enfrenta batalha na Justiça para as Olimpíadas; entenda

 

Yuri Mansur e a égua brasileira Miss Blue. Foto: Reprodução

A égua convocada em conjunto com Yuri Mansur para as Olimpíadas deste ano passa por uma batalha jurídica. Batizada Miss Blue, ela pode ter que trocar ser renomeada e assumir o nome escolhido pela proprietária ou uma versão livre de marcas comerciais.

O animal nasceu em um haras brasileiro, o Rosa Mystica, e foi vendido com 1 ano e 8 meses para Thalita Olsen de Almeida, a atual proprietária. Ela ganhou o sobrenome do local que a criou, que foi traduzido para o inglês e deu origem a “Miss Blue Mystic Rose”, como aparece em seus dois passaportes brasileiros.

Um cavalo não pode mudar de nome, segundo a lei brasileira, mas se for registrado em outro país pode ter um “nome esportivo” reconhecido por uma federação. Foi o que ocorreu na Federação Internacional de Hipismo (FEI), que registrou a égua como “Miss Blue Saint Blue Farm”.

O haras foi à Justiça para tentar impedir a mudança de nome do animal, alegando que um nome comercial dado no Brasil não pode ser alterado em outro país. O Rosa Mystica conseguiu uma liminar favorável, que caiu dias depois, após Thalita apontar que o contrato de venda não exige a manutenção do nome.

Enquanto as partes aguardam uma decisão definitiva, a égua aparece como Miss Blue Saint Blue Farm com as três últimas palavras riscadas, já que o COI (Comitê Olímpico Internacional) não permite marcas no nome.

Fonte: DCM

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