Especialista orienta próximos passos de gestão financeira após a negociação bem-sucedida das dívidas do negócio
- Nunca pegue dinheiro sem precisar. Antes de pegar um empréstimo, corte todos os custos que puder. Em época de crise é importante ser prudente.
- Calcule sua capacidade de pagamento. Certifique-se de que o negócio tem uma capacidade realista de pagar o empréstimo dentro dos prazos acordados. Isso envolve não apenas considerar o fluxo de caixa atual, mas também prever cenários adversos e como o negócio poderia lidar com eles.
- Comparação de opções de empréstimo. Não se limite a uma única opção de empréstimo. Compare diferentes instituições financeiras, tipos de empréstimos (como linhas de crédito, empréstimos com garantia, etc.) e condições (taxas de juros, prazos, cláusulas de pagamento antecipado, etc.). Avalie a possibilidade de empréstimos com garantia real. A taxa de juros tende a ser bem menor.
- Leia o contrato. Compreenda completamente todos os termos e condições do empréstimo proposto. Esteja atento a taxas ocultas, penalidades por pagamento antecipado, e outras cláusulas que possam afetar negativamente suas finanças.
Além disso, ele diz que é preciso organizar as finanças, quitar as dívidas que tem juros mais altos e ser criativo para aumentar a receita:
“Não vai adiantar pedir um empréstimo e continuar enrolado. Defina um cronograma de pagamento das dívidas. Se está precisando de dinheiro para rodar o negócio (fluxo de caixa), garanta que colocará o dinheiro somente no lugar necessário para fazer ter retorno. Corte tudo que é supérfluo”, orienta.
Rafael Caribé ressalta que o Brasil ainda tem muita gente que empreende por necessidade e nem todos têm uma preparação adequada para gerir um negócio, principalmente a parte de finanças.
“Um negócio sem gestão vai quebrar. Tudo é uma questão de tempo. Todo negócio existe para gerar lucro. Não importa se é MEI, pequena empresa, grande empresa. Se não gerar lucro vai quebrar”, diz.
Para que isso não aconteça, Caribé diz que terceirizar a gestão pode ajudar e muito o empreendedor. A Agilize, por exemplo, possui uma gama de serviços que ajudam o empresário.
“Temos contabilidade, que ajuda na adesão desses planos como o Desenrola, além de fazer tudo que é necessário para que a empresa esteja regular. Avisamos sobre impostos, desenquadramentos de programas especiais e muito mais. Além disso, temos um serviço de BPO financeiro ótimo para quem não entende tanto assim de finanças ou simplesmente não quer perder tempo com isso”, afirma.
Quem empreende, sabe que o endividamento pode ser uma consequência natural do crédito para a construção ou ampliação de um negócio, e que isso deve ser calculado. O grande problema é quando o empreendedor não consegue honrar a dívida e isso vai virando uma bola de neve.
Daí a importância de saber renegociar as dívidas, aproveitar iniciativas que facilitam as condições para quitação e se organizar após o êxito nas negociações, seguindo conselhos de especialistas e evitando repetir erros
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário