Previsão do mercado para a inflação de 2025 tem subido; saiu de 3,87% no início do ano para 3,96% nesta semana. É a segunda reunião seguida em que a taxa básica de juros permanece inalterada
A alta do IPCA-15 de julho, de 0,30%, acima das estimativas, reforçou a preocupação de analistas. No acumulado em 12 meses até julho, o percentual fechou em 4,45%, superior aos 4,06% até o mês anterior. Esse patamar está próximo da meta de inflação, de 3% ao ano (podendo chegar até 4,5%).
A previsão do mercado para a inflação de 2025 também tem subido. Saiu de 3,87% no início deste ano para 3,96% nesta semana,
Ao longo de todo este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem criticado recorrentemente a taxa de juros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O BC tem autonomia operacional e Campos Neto tem mandato até o fim deste ano.
Também nesta quarta, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) decidiu manter os juros do país inalterados, na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. A decisão foi unânime. Esse continua sendo o maior nível das taxas desde 2001.
Em entrevista a jornalistas, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que um corte na taxa poderá “estar na mesa” já na próxima reunião do colegiado, em setembro. Isso se os dados econômicos do país caminharem conforme o esperado.
Essa mudança pode ser positiva para o Brasil, porque tende a fazer investidores colocarem recursos em países com juros mais altos.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
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