Acusado de ter mandado matar Marielle Franco, o deputado pode ter seu mandato cassado
Testemunhas indicadas pela defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) participam de sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (15). O colegiado analisa o pedido de cassação do parlamentar, preso sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
Em abril, o plenário da Câmara aprovou a manutenção da prisão do parlamentar, após forte atuação do centrão pela derrubada da detenção.
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, que também está preso, está previsto para participar da sessão desta segunda. Ele é acusado de ter ajudado o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão e o deputado no planejamento do homicídio e na posterior obstrução das investigações do caso.
Também estão confirmados na sessão o vereador William Coelho (DC-RJ), o ex-deputado Paulo Sérgio Barboza e o ex-vereador Carlos Alberto Lavrado Cupello. Domingos Brazão e o delegado Daniel Freitas Rosa ainda não confirmaram a participação.
Na terça, em nova sessão do colegiado, o próprio Chiquinho Brazão deverá participar. Além dele, também está previsto depoimento de Thiago Kwiatkowski Ribeiro, conselheiro vice-presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio.
Em maio, o Conselho de Ética aprovou o relatório da deputada Jack Rocha (PT-ES) pela admissibilidade da representação que pode resultar na cassação de Chiquinho Brazão. A defesa do parlamentar pediu a troca da relatoria do processo, alegando parcialidade da deputada. O pedido, no entanto, não prosperou.
A expectativa é que a relatora apresente o parecer com a decisão da punição do deputado na volta do recesso parlamentar. Sem sessões de plenário, a Câmara retomará as atividades na segunda semana de agosto.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.
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