Bolsonaro e aliados não conseguem entender o motivo que levou Alexandre Ramagem a guardar áudio da reunião secreta, mesmo sabendo que a Abin estava sob suspeita
O áudio encontrado em um aparelho de Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN, que registra Bolsonaro, General Heleno e uma advogada de Flávio Bolsonaro discutindo estratégias de defesa do senador e filho de Bolsonaro no caso das rachadinhas, é a nova peça de discórdia no núcleo bolsonarista.
O vazamento do áudio caiu como uma bomba no núcleo bolsonarista e o ex-ocupante do planalto está “muito irritado” com o fato de a reunião ter sido registrada por áudio e o material ter sido guardado por Alexandre Ramagem, mesmo sabendo que a Polícia Federal estava investigando a existência de uma “Abin paralela”, revela a coluna de Valdo Cruz, no G1.
“Ele deveria ter destruído esse áudio nunca guardado. Por que ele guardou?”, indagou um aliado de Bolsonaro, compartilhando o mesmo sentimento do extremista.
Ramagem saiu da Abin em março de 2022, no prazo final para conseguir se candidatar a deputado federal. Foi eleito pelo PL, partido de Bolsonaro. Agora, é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e um dos principais nomes do bolsonarismo. De acordo com a coluna, aliados de Bolsonaro estão muito preocupados com as últimas notícias envolvendo o nome do homem que irá disputar uma das prefeituras mais importantes do Brasil.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (11) uma nova fase da operação Última Milha – que, desde 2023, investiga o possível uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Jair Bolsonaro. De acordo com as investigações, o grupo usou sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização judicial
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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