"Isso não representa os valores que nossa equipe defende", afirmou a treinadora principal Bev Priestman
PARIS (Reuters) - A auxiliar técnica da seleção canadense de futebol feminino e um analista foram expulsos da equipe olímpica depois que a Nova Zelândia disse que seu time teve sessão de treinamento interrompida por um drone pilotado por um membro da equipe de seus adversários do Grupo A, informou o Comitê Olímpico Canadense (COC) nesta quarta-feira.
A treinadora principal Bev Priestman também se retirou do comando da equipe contra a Nova Zelândia no Grupo A na quinta-feira, acrescentou o COC.
"Joseph Lombardi, um analista não credenciado do Canada Soccer, está sendo afastado da Equipe Olímpica Canadense e será mandado para casa imediatamente", disse o COC em um comunicado.
"Jasmine Mander, uma auxiliar técnica a quem o sr. Lombardi se reporta, está sendo afastada da Equipe Olímpica Canadense e será mandada para casa imediatamente."
Priestman pediu desculpas.
"Em nome de toda a nossa equipe, quero, antes de mais nada, pedir desculpas às jogadoras e à equipe da Nova Zelândia e às jogadoras da equipe do Canadá", disse ela.
"Isso não representa os valores que nossa equipe defende. Em última instância, sou responsável pela conduta em nosso programa. Assim, para enfatizar o compromisso da nossa equipe com a integridade, decidi me retirar voluntariamente do comando da partida de quinta-feira."
O drone foi pilotado na segunda-feira e o incidente foi relatado pela Nova Zelândia à polícia e à unidade de integridade do Comitê Olímpico Internacional.
"O comitê e o futebol neozelandês estão comprometidos em defender a integridade e a justiça dos Jogos Olímpicos e estão profundamente chocados e desapontados com esse incidente, que ocorreu apenas três dias antes de as equipes se enfrentarem no jogo de abertura de Paris 2024", disse o comitê olímpico da Nova Zelândia em um comunicado.
Fonte: Brasil 247 com Reuters
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