Com aval de Bolsonaro, emissários do ex-mandatário teriam desviado e vendido ilegalmente joias da Presidência no exterior
Fábio Wajngarten, que
ocupou o cargo de chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) no governo Jair
Bolsonaro (PL) e atualmente é um dos mais próximos auxiliares do ex-mandatário,
será indiciado pela Polícia Federal (PF) em um dos inquéritos que investigam o
ex-ocupante do Palácio do Planalto. O foco das investigações é o caso das joias
recebidas por Bolsonaro durante seu mandato, que foram negociadas e recompradas
ilegalmente nos Estados Unidos.
“O indiciamento dele e de diversos outros auxiliares de
Bolsonaro, com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, deve ser oficializado entre
hoje e amanhã”, destaca o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal
O Globo,
As investigações apontam que o esquema envolvia a compra e
a venda das joias recebidas como presentes ao Estado brasileiro, sem a devida
declaração e seguindo trâmites ilegais, o que configura crime de peculato e
lavagem de dinheiro.
Em sua defesa, Wajngarten afirma que está sendo alvo de
uma "perseguição política". “Não pode ter qualquer indício contra
mim. Eu soube da venda das joias pela imprensa. Só, e apenas aí, é que entrei
no caso para cuidar da área de comunicação”, disse.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário