Ex-policial militar Ronnie Lessa em delação à Polícia Federal. Foto: Reprodução
Réu confesso pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa disse em sua delação premiada com a Polícia Federal (PF) que não trabalhava como assassino de aluguel e que aceitou cometer o crime para se tornar sócio da família Brazão.
Durante o segundo depoimento aos investigadores, Lessa detalhou como foi convidado para cometer o crime pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e pelo deputado federal Chiquinho Brazão.
“Então eu quero deixar claro, doutor, que, ali, eu não fui contratado para matar. Eu não sou um matador de aluguel. Eu fui contratado para ser sócio e para ocupar a área”, disse o ex-PM em vídeo da colaboração obtido pela Folha de S.Paulo.
Lessa afirmou que, em troca, receberia a autorização para explorar um terreno entre as zonas oeste e norte, no bairro do Tanque, conhecido como “Nova Medellín”. O ex-PM disse ainda que seu papel dentro da sociedade era o bom trânsito dentro das polícias Militar e Civil, onde atuou por mais de uma década em cada.
Veja o vídeo:
Fonte: DCM
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