Juan José Zúñiga sendo preso. Foto: Divulgação
O general Juan José Zúñiga, apontado como líder do golpe malsucedido contra o presidente da Bolívia, Luis Arce, foi transferido neste sábado (29) para um presídio de segurança máxima por ordem judicial, que determinou seis meses de prisão preventiva para o militar.
Zúñiga chegou fortemente escoltado à prisão de Chonchocoro, nos arredores de El Alto, próximo a La Paz. Ele estava acompanhado de outros dois militares de alto escalão também acusados de participar da conspiração: o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha, e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército.
A Justiça determinou a reclusão dos três militares na cadeia de Chonchocoro enquanto prosseguem as investigações sobre a insurgência. Eles enfrentam acusações graves de terrorismo e rebelião armada, crimes que podem resultar em sentenças de até 20 anos de prisão, segundo o Ministério Público. Além deles, outros 18 militares ativos e aposentados, bem como civis, foram detidos no contexto do mesmo caso.
No mesmo dia, autoridades do governo boliviano afirmaram ter encontrado evidências de um plano militar para mobilizar forças do departamento de Tarija, no sul do país, para La Paz durante a tentativa de golpe. O ministro de Governo, Eduardo Del Castillo, revelou à imprensa a descoberta de um radiograma que indicava o planejamento de transferência de grupos de ataque para a capital.
Confira o vídeo:
O general Juan José Zúñiga, acusado de liderar o golpe fracassado contra o presidente da Bolívia, Luis Arce, foi transferido neste sábado (29) a um presídio de segurança máxima por ordem de um juiz que impôs seis meses de prisão preventiva ao militar. 📲Leia mais em… pic.twitter.com/NIzRLhukgZ
— Folha de S.Paulo (@folha) June 29, 2024
Fonte: DCM
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