sexta-feira, 21 de junho de 2024

Valdemar tenta convencer Pablo Marçal a desistir de disputar prefeitura e sinaliza com apoio ao Senado

 Aliados do prefeito Ricardo Nunes estão preocupados com a crescente popularidade de Marçal, que tem alcançado até 9% nas pesquisas


O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, está articulando para tirar o coach Pablo Marçal (PRTB) da disputa pela Prefeitura de São Paulo, sinalizando que o partido poderia apoiá-lo em uma eventual candidatura ao Senado em 2026. A estratégia foi mencionada por Valdemar durante uma reunião com deputados e prefeitos do PL, realizada no último sábado (15), na Assembleia Legislativa de São Paulo.


Valdemar relatou aos membros do partido que informou a Marçal sobre o apoio do PL ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela reeleição em São Paulo. Segundo Valdemar, Marçal foi aconselhado a adiar suas ambições para a Prefeitura e considerar uma candidatura ao Senado em 2026, com a possibilidade de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.


Em 2026, estarão em jogo duas vagas no Senado para cada estado e para o Distrito Federal. Em São Paulo, o PL planeja lançar Eduardo Bolsonaro (PL) para uma das vagas, enquanto a outra vaga está em discussão. Há especulações de que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que considera mudar para o PL, possa indicar seu secretário de Segurança, o deputado federal Guilherme Derrite (PL).


A pré-candidatura do deputado federal Ricardo Salles (PL) à Prefeitura de São Paulo foi preterida em favor de Nunes, mas ele também está no páreo para o Senado. Aliados de Nunes, incluindo o governador Tarcísio, estão preocupados com a crescente popularidade de Marçal, que tem alcançado entre 7% e 9% nas pesquisas do Datafolha. Apesar do apoio de Bolsonaro a Nunes, muitos deputados bolsonaristas simpatizam com Marçal.


Tarcísio tem pressionado Nunes a acelerar a escolha de seu vice, sugerindo o nome do ex-Rota Ricardo Mello Araújo (PL), indicado por Bolsonaro, para fortalecer a aliança com o ex-presidente.


Deputados alinhados a Bolsonaro afirmam respeitar o apoio do ex-presidente a Nunes, mas reconhecem similaridades ideológicas com Marçal e criticam Nunes por não compartilhar valores fundamentais para o bolsonarismo.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário