Aos 92 anos,
Paulo Maluf continua enfrentando uma disputa judicial relacionada à Paulipetro,
estatal criada nos anos 1970 durante seu mandato como governador de São Paulo.
No dia 6 de junho, um pedido de penhora de R$ 111,8 milhões em honorários
advocatícios contra Maluf foi submetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo
Lauro Jardim no jornal O Globo, o valor é reivindicado pelo desembargador
federal aposentado Walter do Amaral, que atuou em uma ação popular
responsabilizando Maluf pelos prejuízos causados aos cofres paulistas pela
Paulipetro. A ministra Regina Costa, da 1ª Seção do STJ, é a relatora do caso.
Em 2022, ela determinou que o ex-governador pagasse R$ 95,2 milhões a Amaral,
mas o pagamento não foi realizado, aumentando o débito desde então.
Entre
os bens listados para leilão estão R$ 6 milhões em ações da Eucatex, empresa de
revestimentos fundada pela família Maluf, da qual o BTG Pactual tornou-se sócio
em 2023. Além disso, 16 imóveis e veículos, incluindo parte do espólio de Maria
Maluf, mãe do ex-governador, são citados como possíveis alvos de penhora.
O patrimônio de Sylvia Maluf, esposa de Paulo Maluf, também
está sob consideração judicial devido à união estável do casal. A ministra
Regina Helena ainda não se pronunciou sobre o pedido de penhora. Em paralelo,
Maluf e seus advogados contestam o valor da cobrança em outras frentes
processuais, buscando reverter a decisão ou reduzir o montante devido.
Fonte: DCM
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