Ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Ton Molina/AFP
O senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na
Casa, defendeu uma anistia aos envolvidos no ataque terrorista de 8 de janeiro
de 2023 em Brasília como uma forma de “reconciliar o país”. Ele ainda criticou
o presidente Lula, dizendo que o petista faz discursos “sempre no sentido de
dividir”.
“Para nós, isso
é uma questão que independe de quem vai ser o próximo presidente do Congresso
ou da Câmara. É um sentimento de que é necessário reconciliar o país”, afirmou
Marinho à Folha de S.Paulo. Ele ainda acredita que “está se aprofundando um
fosso nesse país que não interessa a ninguém”.
“Se está maduro
ou não o processo de anistia, quem vai dizer é a própria conjuntura, a própria
circunstância. Eu estou dizendo a você que eu sempre defendi, e que é uma
característica do Brasil, não tem nada de extraordinário”, prosseguiu.
Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado Federal. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O parlamentar ainda reclama de “vazamentos seletivos” de investigações
contra golpistas, mas diz que a depredação, como ocorreu na invasão da Praça
dos Três Poderes, “deve ser combatida”.
“Quem depredou
tem que ter realmente imposta a pena adequada, não de 17 anos. Isso é linkado
como se fosse a consequência de um golpe, me parece inverossímil”, acrescenta.
O Supremo
Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 110 pessoas por envolvimento no
ataque terrorista. As penas variam de 12 a 17 anos de prisão para os crimes de
associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de
Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de
patrimônio tombado.
Fonte: DCM
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