De acordo com o ex-PM, os irmãos Brazão, suspeitos de terem sido os mandantes do crime, defendiam as recomendações do ex-chefe da Polícia Civil do Rio
O ex-policial militar Ronnie Lessa sinalizou que as pessoas
envolvidas no assassonato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL)
pretendiam seguir algumas normas adotadas pelo ex-chefe da Polícia Civil do
estado do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.
De acordo com o ex-PM, os irmãos Chiquinho Brazão
(deputado federal expulso do União Brasil-RJ) e Domingos Brazão (ex-conselheiro
do Tribunal de Contas - TCE-RJ) queriam implementar diretrizes estabelecidas
pelo delegado para não deixar autoridades descobrirem detalhes do crime. Na
época do assassinato, Barbosa era chefe da Polícia Civil do Rio. Ele e os
irmãos Brazão foram presos.
“Isso chamou muita atenção também porque a impressão que ele
passa é que o Rivaldo é quase parte integrante do plano inicial, isso ele passa
pra gente de uma forma, que ele batia a cabeça de uma forma que ele
reverenciava o Rivaldo, era o suporte da operação”, disse Lessa, conforme
relato da CNN.
Investigadores apuram se o crime tem a ver com as
denúncias feitas por Marielle contra a exploração imobiliária ilegal no
municípios do Rio, o que teria contrariado interesses da família Brazão.
A ex-vereadora foi morta por integrantes do crime organizado em
março de 2018, num lugar sem câmeras na região central do Rio. Lessa é réu
confesso - ele efetuou os disparos que mataram a ex-parlamentar. Quem dirigia o
carro onde ele estava era outro miliciano, Élcio Queiroz, que admitiu ter
conduzido o veículo.
Fonte: Brasil 247
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