Operação contra o advogado e suas atividades ilícitas não tem relação com o evento de Juiz de Fora em 2018, segundo a Polícia Federal
Em uma ação coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime
Organizado (Ficco/MG), a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a
Operação Cafua, visando desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro e
organização criminosa em Minas Gerais. Entre os alvos da operação, segundo o Metrópoles, está o advogado de Adélio Bispo, autor do evento de Juiz de
Fora contra Jair Bolsonaro em 2018 - a PF destaca que a suposta atividade
ilícita do advogado não tem relação com o evento envolvendo Adélio e Bolsonaro.
A operação é um desdobramento da conhecida Operação Caixa
Forte, lançada em 2019, que mirou o tráfico de drogas e as finanças do crime
organizado na região metropolitana de Belo Horizonte. Nesta fase, a
investigação aprofundou-se nas ramificações financeiras da organização,
revelando um complexo esquema de lavagem de dinheiro que movimentava milhões de
reais.
Com a execução da Operação Cafua, a Polícia Federal cumpriu
quatro mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Pará de Minas,
Lagoa Santa e São José da Lapa. Além disso, a 2ª Vara de Tóxicos, Organização
Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte expediu mandados para a
lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais, bem como
a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas, totalizando R$
260 milhões.
O esquema desarticulado refere-se à lavagem de dinheiro
proveniente do tráfico de drogas, que abastecia financeiramente a organização
criminosa em Minas Gerais. A Ficco/MG, que coordenou a operação, é uma
força-tarefa composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e
Polícia Penal, atuando de forma integrada para combater o crime organizado no
estado.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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