Resultado prejudicou o atual presidente Cyril Ramaphosa, que precisará formar coligação com outros partidos
O Congresso Nacional Africano (ANC) não conseguiu a maioria no
Parlamento da África do Sul pela primeira vez desde o fim do Apartheid, em 1994, informa o G1. O partido do ex-presidente Nelson Mandela alcançou 40,29% dos
votos neste sábado (1º) com 98% das urnas apuradas, uma queda relevante em
comparação com o resultado das eleições de 2019, quando a sigla conseguiu
57,5%.
O principal partido da oposição, a Aliança Democrática
(AD) alcançou 21,63%, seguido pelo uMkhonto we Sizwe (MK), partido criado pelo
ex-presidente Jacob Zuma, com 21,63%. O cenário representa um revés para o
atual presidente do país, Cyril Ramaphosa, que precisará formar uma coligação
com outros partidos para governar.
O MK já anunciou que não fará parte da coligação com o ANC, já
que Zuma e Ramaphosa travaram uma ferrenha disputa pelo poder em 2018. Já o AD
possui uma forte política pró-mercado e é conhecido por ser a legenda da
minoria branca, o que gera resistências dentro do ANC.
A permanência de Ramaphosa no poder é incerta, mas a
secretária-geral do partido, Nomvula Mokonyane, afirmou que o mandatário não
vai renunciar. “Ninguém vai renunciar... Coletivamente, todos nós estamos
confiantes de que ele (Ramaphosa) continuará como presidente do ANC”,disse a
repórteres no centro de resultados eleitorais.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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