Ministro citou a "gastança" herdada de Jair Bolsonaro e afirmou que o governo do presidente Lula possui "compromisso" com a responsabilidade fiscal
O ministro das
Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta segunda-feira
(17) que o governo do presidente Lula (PT) está comprometido com o arcabouço
fiscal e que a "gastança" herdada da administração Jair Bolsonaro
(PL) chegou ao final.
"O governo fechou várias torneiras criadas pelo
governo anterior, de auxílios criados de forma irresponsável, de execução de
fraudes desses auxílios. Então esse espírito de acabar com as 'gastanças'
feitas pelo governo anterior e de buscar sempre a qualidade efetividade dos
gastos do investimento está permanente no governo", disse o ministro, de
acordo com a Folha de S. Paulo.
A declaração de Padilha surge em meio à crescente pressão do
mercado financeiro para que o governo corte gastos - principalmente aqueles
destinados a benefícios para as camadas mais pobres da população - para manter
o equilíbrio das contas públicas.
Durante o último ano de seu mandato, Bolsonaro acelerou os
gastos públicos com a criação de auxílios e benefícios sociais, numa tentativa
de garantir sua reeleição. Além disso, com o apoio do Congresso, Bolsonaro
postergou o pagamento de precatórios, criando uma "bola de neve" de
despesas que ficou para o governo eleito.
Essas despesas não foram incluídas no
Orçamento do primeiro ano do governo Lula, levando à necessidade da PEC da
Transição, que aumentou em R$ 168 bilhões o espaço permanente para despesas.
Apesar das especulações sobre possíveis mudanças no arcabouço fiscal, Padilha
reafirmou o compromisso do governo com as metas estabelecidas. "Em nenhum
momento [o governo estuda mudança no arcabouço fiscal]", disse. “Temos
compromisso com o arcabouço fiscal criado. Nós reafirmamos o esforço de
cumprimento das metas ousadas que estabelecemos, e é fundamental perseguir
metas ousadas e mais uma vez vamos provar que o governo liderado pelo
presidente Lula é aquele que melhor combina responsabilidade social e
responsabilidade fiscal", ressaltou Padilha.
Fonte: Brasil 247 com informações da
Folha de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário