Há 11 anos, parcela dos que tinham diploma entre os brasileiros que estavam trabalhando era de 14,1%
Dados completos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IGBE nesta sexta-feira, mostram que houve um aumento da qualificação dos trabalhadores brasileiros na última década.
Entre as pessoas ocupadas de 14 anos ou mais, 23,1% (cerca de 23,2 mil pessoas) tinham superior completo no ano passado.
Para se ter uma ideia, 11 anos atrás, em 2102, quando teve início a série histórica da atual pesquisa, apenas 14,1% contava com esse nível de instrução.
E houve redução da parcela de trabalhadores sem instrução ou com fundamental incompleto, que caiu de 32,6% em 2012 e 20,1% em 2023.
A maior parte dos trabalhadores brasileiros se encontra entre aqueles que tem médio completo e superior incompleto, que representam 42,8%.
População ocupada e nível da ocupação
A pesquisa também mostra que, pela primeira vez, o total de pessoas ocupadas no Brasil superou 100 milhões. Foram 100,7 milhões em 2023, alta de 1,1% em relação a 2022.
Houve recorde também no contingente de trabalhadores com carteira no setor privado, que somaram 37,7 milhões. Porém, em termos percentuais, estes representam 37,4% do total de ocupados, fatia que cresceu, mas ainda é inferior ao patamar de 2015, quando eram 39,5%.
Já o nível da ocupação, que é a parcela da população em idade de trabalhar (acima de 14 anos) que está ocupada ficou em 57,6% em 2023, mas não superou o máximo da série (58,3%, em 2013). Esse número teve uma queda de 2014 a 2017, mas começou a se recuperar em seguida, e vem crescendo desde então.
Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.
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