Instituições como o British Museum, o Museu da Diáspora Africana, o New Museum, o Smithsonian e o Masp têm promovido exposições dão visibilidade a artistas e narrativas LGBTQIAP+
Durante o Mês do Orgulho LGBTQIAP+, museus ao redor do mundo
estão utilizando seus acervos para celebrar a diversidade, relata o jornal O Globo.
Instituições renomadas como o British Museum, o Museu da Diáspora Africana, o
New Museum e o Smithsonian têm promovido exposições e eventos que dão
visibilidade a artistas e narrativas LGBTQIAP+, anteriormente marginalizadas.
No British Museum, em Londres, uma das atrações é parte do
Afresco dos Amantes da Tumba das Carruagens, uma representação etrusca de dois
homens deitados, oriunda de Tarquinia, no Noroeste da Itália. Em uma postagem,
o museu enfatiza: "De artefatos antigos a artistas contemporâneos, o Museu
revela a rica história dos indivíduos LGBTQIA+ através do tempo e das culturas
- embora estas histórias tenham sido muitas vezes escondidas das narrativas
principais".
O Museu da Diáspora Africana, em São Francisco, Califórnia,
destaca obras de dez artistas contemporâneos negros queer. A instituição
sublinha a importância dessas obras no contexto atual: "Hoje, em meio à
ascensão das leis anti-LGBTQ+, tanto nacional como globalmente, juntamente com
a continuação do apagamento e marginalização das histórias negras e queer,
estes artistas estão esculpindo espaço para novas visões e narrativas. Eles
enriquecem a paisagem artística contemporânea com perspectivas diversificadas e
dinâmicas que refletem a plenitude e a multiplicidade da experiência
negra".
O New Museum, em Nova York, também participa das
comemorações, destacando em suas redes sociais as obras de artistas queer que
integram a programação de junho. A instituição reforça seu compromisso com a
diversidade: "Defender perspectivas diversas é um princípio central do New
Museum, e fornecer um espaço para perspectivas LGBTQ+ sempre fez parte de como
damos vida à nossa missão - nova arte, novas ideias".
O Smithsonian, complexo de museus em Washington, preparou uma
seleção especial de itens dos Arquivos da Arte Americana, incluindo telas,
desenhos, trabalhos de design e fotos. A instituição convida o público a
explorar essa rica coleção: "Junte-se a nós para uma diversão cheia de
cores através de objetos, documentos e histórias orais que dão testemunho da
história queer".
No Brasil, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) também se
une às celebrações com a obra "Trava na beleza-safira" (2021), do
artista paraense Rafael Matheus Moreira, utilizada para promover suas
exposições focadas nas Histórias da Diversidade LGBTQIAP+.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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