Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra denomina ‘Pacote da Destruição’ conjunto de leis que tenta flexibilizar legislação ambiental
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou um protesto contra a sede do Partido Liberal (PL) em São Paulo na manhã desta quarta-feira, 5 de junho. Utilizando tinta vermelha, lama e ovos, o grupo atacou o edifício do partido ao qual pertence Jair Bolsonaro. Um boletim de ocorrência foi registrado e a direção do PL ainda não se manifestou oficialmente sobre o incidente.
Segundo informações do Estadão, cerca de 30 pessoas desceram de uma van e iniciaram o ato. Em comunicado oficial no site do MST, a ação foi justificada como uma forma de protesto contra o que o movimento denomina “Pacote da Destruição”, um conjunto de leis que, segundo eles, visa flexibilizar a legislação ambiental.
A Polícia Militar (PM) foi chamada para controlar a situação e evitar confrontos, enquanto a Polícia Civil deve iniciar uma investigação para identificar os responsáveis, já que os participantes estavam com os rostos cobertos.
Ainda não há uma estimativa dos prejuízos causados. O chamado “Pacote da Destruição” é composto por 25 projetos de lei e três Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Segundo o MST, muitos dos deputados que apoiam essas propostas fazem parte de partidos conservadores, como o PL, acusando-os de favorecer a destruição ambiental.
O assessor e advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, criticou o ato nas redes sociais, classificando-o como “um ataque à democracia” e “à ordem democrática do Brasil”. Ele exigiu uma investigação rigorosa e a punição dos responsáveis pelo vandalismo.
Até o momento, não houve prisões relacionadas ao incidente. A Polícia Civil deverá conduzir a investigação a partir do boletim de ocorrência registrado e das informações fornecidas pelas testemunhas presentes no local.
Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.
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