Ele também afirmou que vê sinais de recuperação econômica e disse que a emissão de moeda será "crime contra a humanidade" na Argentina
Da C5N – Nesta
sexta-feira, o presidente argentino Javier Milei declarou que a inflação não é
mais o problema mais urgente para os argentinos e que "a economia está se
recuperando". Durante seu discurso, Milei criticou os "sommeliers do
ajuste" e os "liberais egípcios" que questionam a política
econômica de seu governo.
"De ser o problema mais grave da Argentina, a
inflação agora passou para o terceiro lugar. Que venham me dizer que não é
possível, porque é sim possível", afirmou Milei durante a cerimônia em que
recebeu o Prêmio Juan de Mariana 2024, realizado no Real Casino de Madrid.
"Os indicadores de atividade, ao olharmos para os dados de abril e alguns
que já aparecem de maio, mostram claramente que a economia está se
recuperando", acrescentou.
O presidente celebrou o retorno do crédito na Argentina e
reiterou que o governo está "trabalhando em uma reforma do sistema
financeiro" para criar "um sistema livre de concorrência de moedas e
declarar a emissão monetária um crime contra a humanidade".
Prêmio Juan de
Mariana 2024
Javier Milei foi homenageado com o Prêmio Juan de Mariana 2024
em Madrid por sua defesa das ideias de liberdade. Em seu discurso, Milei
destacou o retorno do crédito a longo prazo como um fator que impulsionará
tanto a poupança quanto o investimento. "Estamos trabalhando em uma
reforma do sistema financeiro para separar a banca de investimento da reserva
de valor, transformando o sistema em um mecanismo à prova de crises",
anunciou. "Vamos declarar a emissão monetária um crime contra a
humanidade. E, sendo imprescritível, um governo pode até mudar isso, mas outro
liberal pode vir depois e prender todos os responsáveis", explicou o
presidente.
Reconhecimento a
Sandra Pettovello e Patricia Bullrich
Durante seu discurso, Milei também revisitou a herança deixada
pelo governo anterior e ressaltou as políticas implementadas por sua
administração. Ele defendeu a ministra de Capital Humano, Sandra Pettovello,
por "cortar os privilégios dos gestores da pobreza", e a ministra da
Segurança, Patricia Bullrich, por garantir que "hoje, na Argentina, as
ruas não pertencem aos violentos".
"Criticam a política social porque o governo acabou
com os intermediários da pobreza. Sabemos que os planos geram mais pobreza, nós
mudamos a dinâmica da assistência", afirmou o presidente. "A ministra
Bullrich me apresentou um protocolo de segurança que eu apoiei sem hesitação.
No dia da marcha, havia mais policiais do que manifestantes, o que representou
um duro golpe contra essas organizações. Hoje, a Argentina pertence a quem quer
trabalhar. Quem bloqueia ruas não recebe pagamento, e quem causa distúrbios,
vai preso", concluiu Milei.
Fonte: Brasil 247 com informações da C5N
Nenhum comentário:
Postar um comentário