A descoberta pode agravar as penas em caso de condenação por crimes como peculato e organização criminosa
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e seu pai, o general Lourena Cid, foram intimados a depor novamente na Polícia Federal. O depoimento está agendado para o dia 18 de junho e abordará a negociação de uma nova joia por aliados do ex-presidente, descoberta durante investigações em lojas nos Estados Unidos.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou que a nova descoberta reforçará as investigações sobre a venda de presentes recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais. Em maio, agentes da PF estiveram nos EUA em cooperação com o FBI, obtendo depoimentos de comerciantes, acesso a imagens de câmeras de segurança e documentos sobre as movimentações financeiras dos investigados.
Segundo Rodrigues, durante essa diligência, surgiu a informação sobre a nova joia negociada, que não estava inicialmente sob investigação. Essa descoberta pode impactar a conclusão do inquérito, enriquecendo as evidências desde a apreensão no aeroporto.
Para o delegado Ricardo Andrade Saadi, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor), a identificação da nova joia pode agravar as penas em caso de condenação por crimes como peculato e organização criminosa. A PF investiga a venda ou tentativa de comercialização de pelo menos quatro itens, incluindo relógios Rolex e Patek Philippe.
Bolsonaro, em seu depoimento, optou pelo silêncio sobre as investigações em curso.
Fonte: agenda do Poder com informações de O Globo
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