Polícia Federal identificou um novo item que teria sido negociado ilegalmente por emissários de Bolsonaro no exterior
Nesta terça-feira (18), a Polícia Federal (PF) avança nas
investigações relacionadas a um novo caso envolvendo joias atribuídas a Jair
Bolsonaro (PL). O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de
Bolsonaro, e seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, prestarão
depoimento à PF em um desdobramento significativo das investigações, informa o Metrópoles.
Apesar de pai e filho serem ouvidos pela PF no mesmo
horário, às 15h, suas oitivas ocorrerão em locais distintos. Mauro Cid estará
na sede da PF em Brasília, enquanto seu pai, Mauro Lourena Cid, será
interrogado pelo Serviço de Inteligência da PF no Rio de Janeiro, onde reside.
O foco dos depoimentos de hoje é a negociação de uma nova joia
que teria sido mediada por emissários de Bolsonaro. A peça foi identificada
durante uma operação de busca e apreensão realizada no exterior pela PF, em
colaboração com o FBI. Segundo as investigações, há suspeitas de que essa joia
também tenha sido um presente recebido por Bolsonaro durante seu mandato, que
ele teria tentado vender ilegalmente.
Esta descoberta adiciona mais um capítulo ao caso em
andamento que investiga se Bolsonaro se apropriou indevidamente de presentes
oficiais enquanto estava no cargo. O diretor-geral da PF, Andrei Passos
Rodrigues, revelou em 11 de junho que “houve o encontro de um novo bem vendido
ou tentado ser vendido no exterior”, reforçando as suspeitas sobre a conduta de
Bolsonaro e seus associados.
Desde o início das investigações, a PF
tem centrado seus esforços em identificar e rastrear bens valiosos que podem
ter sido irregularmente adquiridos ou movimentados por Bolsonaro e pessoas
próximas a ele. A apreensão da joia em questão sugere que as tentativas de
comercializar tais itens podem ter sido mais extensas do que se pensava
anteriormente.
Fonte: Brasil 247 com informações do
Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário