Nova presidente da estatal pretende mudar chefe de gabinete da presidência da empresa, apelidado de “primeiro-ministro”
Após anunciar três novos diretores executivos na semana passada, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, prepara mudanças em outros cargos estratégicos da estatal.
Segundo apurou a coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles, Magda pretende trocar o atual chefe de gabinete da presidência, Danilo Silva. Ele ocupa o cargo desde a gestão de Jean Paul Prates como comandante da empresa.
Danilo é funcionário da Petrobras há mais de duas décadas e vinha sendo chamado, nos bastidores, de “primeiro-ministro” da estatal, em razão de sua forte influência na petrolífera.
Integrantes da Petrobras atribuem a indicação de Danilo ao cargo de chefe de gabinete à Federação Única dos Petroleiros (FUP), com quem Jean Paul manteve uma relação amistosa.
Danilo também é próximo de ministros e lideranças petistas influentes, como Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência.
Magda assumiu oficialmente a presidência da Petrobras em 24 de maio. Sua cerimônia de posse acontecerá nesta quarta-feira (19/6), com a presença do presidente Lula.
A nova chefe da estatal decidiu manter Danilo no cargo nas primeiras semanas, para ajudá-la no início da gestão. Ela já avisou, porém, que quer escolher alguém de sua confiança para o posto.
O próprio Danilo, segundo aliados, já está ciente que será dispensado por Magda e se articula para garantir outro cargo de gerência executiva ou de diretor de alguma subsidiária da Petrobras.
Advogado-geral da Petrobras
Magda Chambriard também deve oficializar nos próximos dias a escolha do procurador aposentado baiano Wellington César Lima como novo advogado-geral da Petrobras.
Atualmente, Wellington é secretário especial de Assuntos Jurídicos da Presidência, cargo que atua como principal assessoria jurídica do presidente Lula no Palácio do Planalto.
A indicação de Wellington para a Petrobras foi do próprio Lula e teria sido motivada por um desejo do petista de ter alguém de sua confiança na estatal.
Como advogado-geral, Wellington trabalhará diretamente com a nova presidente da petrolífera e poderá participar das reuniões da diretoria executiva da petrolífera, sem direito a voto.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles
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