A proposta de taxação dos super-ricos foi recentemente apresentada ao papa pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O presidente Lula (PT) se encontra nesta semana com o papa
Francisco, em uma reunião que deverá abordar questões de justiça social,
informa o Metrópoles. O encontro ocorrerá durante a passagem de Lula pela Europa,
coincidindo com a cúpula de líderes do G7 na Itália.
De acordo com o Itamaraty, essa foi a única reunião
solicitada diretamente pelo presidente brasileiro durante sua agenda
internacional. Lula, que sempre defendeu a justiça social e a luta contra a
pobreza, deseja discutir com o pontífice a implementação de uma taxação sobre
os super-ricos e a Aliança Global Contra a Fome, iniciativas centrais do
governo brasileiro sob sua liderança no G20 este ano.
O presidente tem reiterado que o combate à insegurança alimentar
é um tema prioritário para seu governo. A proposta de taxação dos super-ricos
foi recentemente apresentada ao papa pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad
(PT), que destacou a importância de políticas fiscais mais justas como um meio
de financiar programas de combate à fome e à pobreza extrema.
A Aliança Global Contra a Fome, uma proposta defendida por
Lula e articulada sob a presidência brasileira do G20, visa mobilizar esforços
internacionais para erradicar a fome e melhorar a segurança alimentar
global.
Além do encontro com o papa Francisco, a agenda de Lula na
Europa inclui discussões com líderes globais influentes. O presidente
brasileiro tem encontros programados com Narendra Modi, primeiro-ministro da
Índia, Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, e Ursula von der Leyen,
presidente da Comissão Europeia.
Antes de chegar à Itália, Lula participará do Fórum
Inaugural da Coalizão para Justiça Social da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) em Genebra, na Suíça. Marcado para quinta-feira (13), o fórum
abordará a desigualdade e os desafios globais para a realização dos direitos
trabalhistas. Durante o fórum, Lula deverá enfatizar a necessidade de políticas
que reduzam as disparidades econômicas e sociais, e que garantam condições
dignas de trabalho para todos.
Fonte: Brasil 247
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