Presidente da Câmara conduziu a votação-relâmpago que levou à aprovação do texto, que é rechaçado pelo Ministério dos Direitos Humanos
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse
que iria indicar uma relatora "de centro" para o projeto de lei que
equipara o aborto ao crime de homicídio. A proposta pode gerar penas para as
mulheres mais graves do que até mesmo a de estupradores.
A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o
PL do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, que
equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Os projetos com
urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas
comissões da Câmara. O governo do presidente Lula classificou o projeto como
"inconstitucional".
Diante de repercussão negativa, Lira vai
adiar votação do PL. Segundo a CNN Brasil, ele ainda não definiu quem será a deputada
relatora. Também já teria comunicado a intenção à base governista e à bancada
evangélica, principal apoiadora da proposta de legislação e que teria
concordado com a ideia de Lira.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN
Brasil
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