Advogados do ex-presidente da OAS protocolaram o pedido na última sexta-feira (7). O processo está sob segredo de Justiça
Enquanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) aguarda a
análise de seu recurso contra a decisão do ministro Dias Toffoli que anulou
todas as ações da Operação Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, outros
implicados na operação se movimentam para obter a extensão da decisão. O mais
recente é José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro,
ex-presidente da empreiteira OAS, que busca estender a decisão de Toffoli a seu
favor.
Na última sexta-feira (7), segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, os advogados de Léo Pinheiro protocolaram um pedido no Supremo
Tribunal Federal (STF), solicitando que Toffoli aplique a mesma lógica usada
para anular as condenações de Odebrecht a seu caso. O processo está sob sigilo
de Justiça e tramita no gabinete do ministro.
Pinheiro firmou um acordo de delação
premiada com o Ministério Público Federal (MPF), pelo qual se comprometeu a
pagar uma multa de R$ 45 milhões. Em fevereiro deste ano, ele já havia tentado
se beneficiar de uma decisão anterior de Toffoli, que suspendeu o pagamento das
multas dos acordos de leniência firmados por Odebrecht e J&F. O pedido de
Pinheiro para estender essa suspensão ao seu acordo de delação foi, contudo,
rejeitado por Toffoli.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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