De acordo com o procurador-geral, as mensagens evidenciam " perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Imagem: Reprodução
Investigações da Polícia Federal revelam que os irmãos presos por ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes falaram em degolar e explodir os filhos do ministro do STF. Nas ameaças, eles detalharam a rotina dos alvos e descreveram possíveis atos violentos, como metralhar e jogar uma granada no carro da família.
Entre abril e maio deste ano, durante 11 dias consecutivos, foram realizadas as ameaças. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os e-mails mencionavam termos como “comunismo” e “antipatriotismo” e incluíam ameaças de degolar os familiares do ministro.
Na última sexta-feira (31), a Polícia Federal (PF) identificou os suspeitos e os prendeu. De acordo com o procurador-geral, Paulo Gonet, a conduta “evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função Judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8 de janeiro”.
“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”, continuou.
Fonte: DCM
Nenhum comentário:
Postar um comentário