Gabriel Shipton disse que libertação do irmão foi um “esforço global”
O irmão de Julian
Assange, fundador do WikiLeaks, agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) e a outras autoridades que manifestaram apoio ao ativista e pediram
sua libertação durante os 1.901 dias em que ele esteve preso. Gabriel Shipton
disse em entrevista ao Sky News que figuras como Lula, o Papa Francisco e o
primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, foram fundamentais para a
soltura de Assange.
“Eu venho trabalhando em Washington, em congressos
defendendo a liberação de Julian, durante os últimos três ou quatro anos.
Conquistar a liberdade de Julian Assange tem sido um esforço global, e é
crédito de todos. Do Papa, que defendeu Julian, o presidente Lula, do Brasil, o
primeiro-ministro australiano, todos fizeram parte desse esforço global”,
disse.
Shipton também falou em nome da família e afirmou que
todos estão muito felizes e ainda digerindo os últimos acontecimentos. “Ele
finalmente está livre. Esta tem sido uma campanha incrivelmente longa, que
envolveu milhões de pessoas ao redor do mundo, defendendo Julian. O processo
levou anos de constante negociação e protestos”, afirmou.
Assange deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na
manhã de 24 de junho, depois de ter passado 1.901 dias preso. Ele recebeu
fiança do Supremo Tribunal de Londres e foi libertado no aeroporto de Stansted
durante a tarde, onde embarcou em um avião e partiu do Reino Unido.
O jornalista foi preso em dezembro de
2010 na Grã-Bretanha com um mandado europeu após o WikiLeaks divulgar uma série
de documentos confidenciais dos Estados Unidos. Muitos apoiadores de Assange
disseram que o site defendia a liberdade de expressão e que as tentativas de
processá-lo eram um ataque ao jornalismo.
Fonte: Brasil 247
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