quarta-feira, 19 de junho de 2024

Globo ataca Lula, exalta Campos Neto e pede que governo ataque pobres e aposentados

 

Embora Lula tenha feito a economia crescer e reduzido o desemprego, Globo diz que presidente "demonstra desorientação na economia"

Lula no debate da Globo
Lula no debate da Globo (Foto: Ricardo Stuckert)

 Embora o terceiro governo do presidente Lula já tenha acelerado o crescimento econômico, trazido o Brasil de volta à posição de oitava economia do mundo, reduzido o risco-Brasil, reduzido o desemprego, ampliado a renda dos brasileiros, atraído grandes investimentos e controlado a inflação, o jornal O Globo, da família Marinho, publica editorial nesta quarta-feira para dizer que o presidente "demonstra desorientação na economia". O jornal também exalta Roberto Campos Neto, que mantém desnecessariamente uma das maiores taxas de juros do mundo, que transfere renda da sociedade brasileira para os mais ricos, e defende que o governo Lula ataque os aposentados e a população mais pobres, com um ajuste fiscal neoliberal.

"Os termos do ajuste ainda não estão claros, mas as prioridades deveriam ser duas: 1) desvincular das receitas os pisos de gastos em Saúde e Educação; 2) desvincular do salário mínimo os benefícios previdenciários. Ao contrário do que dizem os críticos, não se trata de corte ou congelamento, apenas de calibrar o ritmo de crescimento das despesas para que, paulatinamente, caibam no Orçamento. Outras ideias oportunas são a redução das emendas parlamentares e uma reforma administrativa que melhore a gestão e diminua o peso das despesas com pessoal", escreve o editorialista.

O presidente Lula e o PT, no entanto, já deixaram claro que o ajuste não será feito no lombo dos mais pobres – o que desagrada a família Marinho. "As reações de partidários do governo são preocupantes. O PT divulgou comunicado em tom conspiratório, afirmando, contra todas as evidências e contra atos da própria equipe econômica, que inexiste crise fiscal. Nada mais distante da realidade. Lula tem o dever de transmitir sinais firmes de compromisso com o controle de gastos, do contrário a crise só se agravará", aponta o editorialista.

Fonte: Brasil 247

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