A presidente do PT citou o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de Ordens do político da extrema-direita
A presidente nacional do PT,
deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta quinta-feira (20) a
importância de investigadores da Polícia Federal descobrirem mais detalhes do
esquema de venda ilegal de joias durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
A petista repercutiu a declaração feita pelo
tenente-coronel Mauro Cid. Em depoimento à PF, o militar afirmou que entregou
ao ex-mandatário um dinheiro em espécie com a venda ilegal de joias.
"Tudo na família Bolsonaro é em dinheiro vivo"
escreveu a parlamentar na rede social X. "Agora Mauro Cid confessou à PF
que entregou em mãos o dinheiro das joias a Bolsonaro em Nova York. Já podemos
chamar o inelegível de ladrão?".
Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) determinou a inelegibilidade de Bolsonaro por espalhar fake news em 2022
ao fazer acusação sem aprovas e afirmar a embaixadores em Brasília (DF) que o
sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.
As críticas ao Judiciário foram uma estragtégia da
extrema-direita na gestão bolsonarista, com o objetivo de passar para a
população a mensagem de que a Justiça atrapalhava o governo. Partidos de
oposição e ativistas sociais do campo progressista denunciaram tentativas de
golpe. E Mauro Cid também é peça fundamental para que investigadores consigam
mais informações da tentativa de ruptura institucional.
Em 2024, a PF iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema.A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Fonte: Brasil 247
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