Orçamento limitado é apontado como um dos principais empecilhos para a expansão da inclusão de mulheres nas fileiras militares
A proposta do Ministério da Defesa e aumentar a participação
feminina no serviço militar para 20% enfrenta uma série de dificuldades,
segundo avaliações internas das Forças Armadas. De acordo com a CNN Brasil, o orçamento limitado é apontado como um dos principais
empecilhos para a expansão da inclusão de mulheres nas fileiras militares.
A ampliação da participação feminina no Exército, por
exemplo, requer investimentos significativos na infraestrutura, incluindo a
criação de alojamentos específicos. Esse investimento esbarra, não apenas na
restrição orçamentária, mas também em regras de preservação de patrimônio
histórico que dificultam a adaptação de algumas unidades militares.
A avaliação foi feita na esteira da repercussão da intenção do
Ministério da Defesa de implementar, a partir de 2025, o serviço militar
voluntário para mulheres. A expectativa inicial do Exército é alistar até mil
mulheres que completarem 18 anos em 2025, com o início do serviço previsto para
2026. No entanto, esse número ainda é incerto, pois depende do interesse das
mulheres em aderir ao serviço voluntário e da capacidade das unidades militares
em recebê-las.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que
está nos planos do governo lançar uma campanha nacional para incentivar as
mulheres a seguirem a carreira militar. "Vamos fazer isso [campanha].
Primeiro temos que preparar a infraestrutura", disse o ministro em
entrevista à CNN.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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