O Estadão admitiu um erro sobre o custo das diárias do hotel em que o
presidente Lula e sua esposa, Janja, estiveram hospedados na Itália durante a
cúpula do G-7. Contrariando informações anteriores, o casal não se hospedou no
luxuoso Borgo Egnazia, onde os custos podem alcançar até 3.520 euros (cerca de
R$ 20.443,00) por noite. Em vez disso, optaram pelo Sole in Me, um resort cinco
estrelas em Ostuni, na região da Puglia.
Durante os dias 14 e 15 de junho, Lula participou
ativamente da agenda do G-7, realizando reuniões estratégicas com diversas
lideranças internacionais. Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom)
do governo federal, a escolha pelo Sole in Me foi estratégica para garantir
conforto e privacidade durante a estadia na cidade italiana.
A diária mais cara no Sole in Me, verificada pelo
Comprova, foi de 432 euros (aproximadamente R$ 2.483,98), o que contrasta
significativamente com os valores inicialmente divulgados.
Hotel sole in me. Foto: Divulgação
O Ministério das Relações Exteriores fez pagamentos totalizando 60.500
euros (R$ 336.997,10) ao hotel em maio e junho, cobrindo hospedagem para parte
da equipe de apoio de Lula no evento do G-7. No entanto, não foram fornecidos
detalhes sobre quantas pessoas foram hospedadas nem a duração exata das
estadias.
Além dos custos com hospedagem, um terceiro pagamento de
R$ 27.338,52 foi realizado para aluguel de equipamentos e serviços de
cerimonial durante a estadia do presidente brasileiro na Itália.
Antes da viagem, a Folha de S.Paulo havia informado que
a cúpula do G-7 ocorreria no Borgo Egnazia, escolha da primeira-ministra
italiana Giorgia Meloni para receber líderes como Joe Biden, Emmanuel Macron,
Olaf Scholz, Rishi Sunak, Fumio Kishida e Justin Trudeau. Apesar da sede do
encontro, Lula e sua equipe optaram por uma hospedagem alternativa no Sole in
Me.
Fonte: DCM
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