O presidente do Banco Central vem sendo cada vez mais pressionado a baixar com mais velocidade a taxa de juros
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou
nesta sexta-feira (7), na cidade de São Paulo, que não existe a possibilidade
de atuar no governo ou em iniciativa privada após deixar o cargo em 31 de
dezembro. Políticos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm
pressionado o dirigente a baixar com mais velocidade a taxa de juros,
atualmente em 10,50%, para estimular o acesso ao crédito, ao poder de consumo,
e o crescimento da economia.
"Não tenho plano. Falaram que vou abrir fintech em
Miami, trabalhar em indústria, ser ministro. A única coisa que eu posso
garantir é que eu vou dar um descanso durante o tempo", afirmou num
seminário realizado pela corretora Monte Bravo, em São Paulo, nesta sexta-feira
(7).
Em maio, integrantes do Comitê de
Política Monetária, ligado ao Banco Central, diminuíram a taxa Selic em 0,25
ponto percentual, de 10,75% ao ano para 10,50% ao ano. Foi o sétimo corte
seguido na taxa básica de juros. O recuo teve início em agosto de 2023. No
começo das reduções, a Selic estava em 13,75% ao ano. Desde então, o comitê
vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro.
Com a decisão do mês passado, o corte na Selic foi de apenas 0,25 p.p.
Fonte: Brasil 247
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