"O Brasil é um
mercado-chave para a Scatec", afirma Terje Pilskog, da empresa líder em
energias renováveis no mundo
A Scatec, empresa norueguesa líder em energias renováveis, está
ampliando sua presença no Brasil, aproveitando o enorme potencial do país para
a geração de energia solar. Com um portfólio global de 4,6 GW em projetos
espalhados por mais de 20 países, incluindo Egito, África do Sul e Filipinas, a
Scatec vê no Brasil um mercado estratégico para sua expansão.
Recentemente, a Scatec inaugurou uma usina de placas
fotovoltaicas com capacidade de 531 MW em Assu, no Rio Grande do Norte, em
parceria com a Hydro, Equinor e Alunorte. Este empreendimento é capaz de
abastecer uma cidade com mais de 600 mil habitantes e representa um marco
significativo na trajetória da empresa no Brasil.
Agora, a Scatec está embarcando em um novo projeto ambicioso: a
construção de uma usina solar de 142 MW em Minas Gerais, marcando a primeira
iniciativa da multinacional no Sudeste do país. Terje Pilskog, CEO global da
Scatec, destacou em entrevista ao jornal O Globo a importância do Brasil
para a empresa. "O Brasil é um mercado-chave para a Scatec, pela dimensão
territorial, pelo clima favorável e pela alta demanda de descarbonização de
empresas", afirmou Pilskog.
Segundo o CEO, a geração de energia renovável no Brasil
tem o potencial de atrair indústrias interessadas em produzir a partir de
fontes limpas. Pilskog enfatiza que o país é um gigante das energias renováveis
na América Latina e que o Brasil foi o terceiro maior mercado de instalações
solares do mundo no ano passado, atrás apenas da China e dos EUA.
"Acredito que o potencial para gerar mais energia renovável
no Brasil é enorme", disse Pilskog. "Existem muitas companhias
internacionais olhando para o Brasil como um mercado interessante para investir
em energia renovável."
O compromisso da Scatec com o Brasil reflete uma visão de
longo prazo. "O Brasil é um dos nossos mercados focais e continuaremos a
buscar oportunidades e a impulsionar a transição verde", declarou Pilskog.
Ele ressaltou a importância de compreender profundamente o mercado local, as
regulamentações e as melhores práticas para a execução de projetos. "Esses
projetos são importantes para avançarmos no mercado brasileiro. Estamos
aprendendo muito", concluiu.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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