terça-feira, 25 de junho de 2024

Ata do Copom indica que Selic será de 10,5% em 2024 e 2025

 Comitê de Política Monetária do Banco Central confirmou expectativa do mercado de manutenção da taxa básica de juros no atual percentual


A taxa básica de juros da economia, a Selic, deve se manter em 10,50% este ano e em 2025. É o que indica a aguardada ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que acaba de ser divulgada, confirmando a expectativa de boa parte do mercado, informa a coluna da jornalista Míriam Leitão, no jornal O GLOBO. Na semana passada, em decisão unânime, o Copom decidiu interromper a trajetória de corte das taxas de juros. Segundo o texto a manutenção da taxa é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta”.


“Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 10,50% a.a. e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.”


A ata destaca que além de uma deterioração nas expectativas de inflação, com maior afastamento do centro da meta, a preocupação com o cumprimento do arcabouço.


“O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária. Políticas monetária e fiscal síncronas e contracíclicas contribuem para assegurar a estabilidade de preços e, sem prejuízo de seu objetivo fundamental, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.”


E acrescenta:


“O Comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira. O Comitê não se furtará de seu compromisso com o atingimento da meta de inflação e entende o papel fundamental das expectativas na dinâmica da inflação.”


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

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