terça-feira, 25 de junho de 2024

Assange está livre! Entenda o que acontece agora com o fundador do WikiLeaks

 

O WikiLeaks confirmou que Assange tem um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA

Julian Assange
Julian Assange (Foto: Reprodução/X)

 O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi libertado da prisão no Reino Unido e está a caminho da Austrália. A notícia veio após documentos judiciais revelarem que Assange se declarará culpado de uma acusação de espionagem nos Estados Unidos como parte de um acordo com os promotores federais.

Assange deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã desta segunda-feira (24), após passar 1901 dias detido. Ele foi liberado sob fiança pelo Tribunal Superior de Londres e partiu do aeroporto de Stansted à tarde, embarcando em um voo para fora do Reino Unido.

O WikiLeaks confirmou que Assange tem um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, embora este ainda precise ser formalmente finalizado. Assange, cidadão australiano, foi transferido para a prisão de alta segurança de Belmarsh em abril de 2019. 

Nos Estados Unidos, Assange enfrentava acusações sob a Lei de Espionagem por obter e divulgar informações classificadas que revelavam crimes de guerra e violações dos direitos humanos cometidos pelas tropas estadunidenses durante as invasões do Iraque e do Afeganistão. Inicialmente, ele enfrentava uma pena de até 175 anos de prisão.

De acordo com a CBS News, o acordo de confissão de Assange deve ser finalizado nesta quarta-feira, resolvendo seu caso legal nos Estados Unidos. Os promotores federais dos EUA recomendam uma sentença de cinco anos de prisão como parte do acordo, mas ele não precisará cumprir pena em uma prisão nos EUA, pois receberá crédito pelos cinco anos que passou em Belmarsh lutando contra sua extradição.

Em maio, o Tribunal Superior de Justiça do Reino Unido permitiu que Assange recorresse contra sua extradição para os EUA. Em março, o tribunal pediu garantias ao governo dos EUA de que Assange poderia invocar a Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão e imprensa, e de que ele não enfrentaria a pena de morte.

Em abril, o governo dos EUA forneceu as garantias mínimas exigidas pelo tribunal britânico para prosseguir com o caso.

Fonte: Brasil 247

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