domingo, 2 de junho de 2024

"Armínio lidera a campanha para desacreditar o futuro presidente do BC", diz Gleisi

 

"A tal independência do BC é isso: querem proibir Lula de fazer política monetária e cambial. E ainda querem dar lições de política fiscal", disse a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Por Gleisi Hoffmann, no X - Armínio Fraga é a estrela do dia na campanha de mídia para desacreditar, por antecipação, o sucessor do bolsonarista Campos Neto no BC. A tal independência do BC é isso: querem proibir Lula de fazer política monetária e cambial. E ainda querem dar lições de política fiscal.

Vamos recordar: o governo em que Fraga era presidente do BC levou o risco Brasil ao recorde negativo de 1.446 pontos, praticamente triplicou a dívida pública para 57% do PIB, entregou para Lula uma taxa Selic de 24,9% (juros reais de 13%!) e uma inflação de 12%, fora de controle. Lula derrubou a dívida a 37% do PIB, derrubou a inflação à metade (média de 6,4% no IPCA), baixou os juros reais a menos de 4%, e obteve o grau de investimento.

Ao contrário do que disse Armínio Fraga, Lula não fez isso rasgando o programa do PT, mas fazendo a economia crescer com investimento público, privado e das estatais, com aumento real do salário, com Bolsa Família e geração de empregos. O que ele rasgou foi a cartilha neoliberal que põe os interesses do mercado na frente do país e da população.

Neoliberais que votaram em Lula contra Bolsonaro em 22, como é o caso de Armínio, continuaram impondo sua política para os juros, por meio do tal BC “independente”. E agora não se conformam com a aproximação do fim do reinado de Campos Neto no BC. São eles que querem repetir os erros do passado em que mandavam num país que não crescia, não gerava empregos e era submisso ao FMI. Foi por defender ideias assim na economia que o PSDB sumiu do mapa político do Brasil

Fonte: Brasil 247

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário